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27 de outubro de 2010

DIA NACIONAL DO LIVRO

UM LIVRO DA BIBLIOTECA ESCREVE AOS SEUS FUTUROS UTILIZADORES

PAUSA PARA REFLETIR


CADERNINHO



EDUCAR - Rubem Alves

O QUE VIDA ENSINA


Segundo matéria do Jornal de Santa Catarina, o público foi acanhado no primeiro dia da Feira do Livro de Blumenau. Há livros bons e baratos. É o momento de prestigiar a cultura local.
Certas pessoas, disseram nem sabiam desta feira, resya-nos saber porque isto acontceu. Eu vou no sábado com alunos da nossa escola.
Até uma contação de histórias, foi cancelada por falta de público. Como já é final de ano e muitos alunos não podem comprometer seus estudos para não reprovar, os conteúdos em sala são priorizados por certos professores, motivo este pelo qual não há público para conhecer um pouco mais da cultura local, pelo menos... uma vez que nem todos tem condições para visitar uma BIENAL...Certos profissionais esquecem que esta atividade de visita à feiras, etc, também faz parte do planejamento anual, representa apropriação de conhecimento/conteúdo e por sinal, um dos mais necessários, pois incentiva a leitura.
Em outros casos, a educação se dá em tempos e espaços que nada tem a ver com qualidade e sim com quantidade. Sendo assim, é impossível ter alunos críticos e criativos e que principalmente aprendam a pensar, apenas copiando matérias do quadro, respondendo antigos questionários e fazendo provas pra obtenção de notas...
Isso é educação de qualidade?
(Fátima)

"Dupla delícia - O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." (Mário Quintana)

"O livro é um pássaro com mais de cem asas para voar." (Ramón Gómez de la Serna)

"Um país se faz com homens e livros." (Monteiro Lobato)

"Se um livro vale a pena de ser lido, vale a pena de ser comprado." (John Ruskin)

"A verdadeira Universidade de nossos dias é uma coleção de livros." (Carlyle)

"A companhia dos livros dispensa com grande vantagem a dos homens." (Marquês de Maricá)

"Sempre que sai um livro novo, leia um velho." (Samuel Rogers)

"O sinal certo de um bom livro é que ele nos agrada cada vez mais à medida que envelhecemos." (Lichtenberg)

"Não há livro tão mau que não tenha algo de bom." (Cervantes)

"Nenhum livro é tão ruim que, sob algum aspecto, não tenha utilidade." (Plínio, o Velho)

"Que nunca o livro fique longe de tua mão e de teus olhos." (São Jerônimo)

"Temo o homem de um livro só." (S. Tomás de Aquino)

"...foi através da literatura que recebi a vida." (Paulo Mendes Campos)

"A literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem." ( Louis de Bonald)

"A leitura é para a mente o que o exercício é para o corpo." (Richard Steele)

"A leitura, como a comida, não alimenta senão digerida." (Marquês de Maricá)

"A leitura é uma amizade." (Marcel Proust)

"Estudo sem pensamento é trabalho perdido; pensamento sem estudo é perigoso." (Confúcio)



Deixe o seu recado: "qual livro você está lendo ou leu recentemente?"





BRASIL

Real Gabinete Português de Leitura - Rio de Janeiro
Brasiliana - Universidade Estadual de São Paulo
Fundação Biblioteca Nacional - Rio de Janeiro
Bibliotecas Brasileiras na Internet
Periódicos Capes
Uol Biblioteca


PORTUGAL

Biblioteca Joanina - Universidade de Coimbra
Biblioteca Geral - Universidade de Coimbra
Biblioteca Nacional de Portugal - Lisboa

29 de outubro de 2009

SEMANA DA BIBLIOTECA E DIA NACIONAL DO LIVRO




Na semana da biblioteca realizamos diversas atividades. Entre elas, a confecção de 7 livros ilustrados artesanalmente. Os mesmos apresentam poemas, letras de um hino, frases e desenhos com muita dedicação dos alunos. A capa de cada um deles, foi obra do (a) professor (a) de cada turma. Os poemas, frases, letras do hino da semana da biblioteca e os desenhos, são concorrentes aos prêmios (diversos) de 1º, 2, e 3º lugares em cada categoria.
Categoria I :Pré-escolar e 1º ano - desenhos.
Categoria II :2º ano e 3º ano - frases ilustradas.
Categoria III :4º ano e 4ª série - poemas ilustrados.
Categoria IV :5ª à 8ª série - letra do hino da biblioteca ilustrado.
No evento que dará a premiação, será lançado o livro em Prosa e Verso CAIS da Profª Fátima e Percursos do qual ela também é participante.


Dia Nacional do Livro

O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento editorial começou no Brasil. O primeiro livro publicado aqui foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga, mas nessa época, a imprensa sofria a censura do Imperador. Só na década de 1930 houve um crescimento editorial, após a fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em outubro de 1925.

Origem do Livro

Os textos impressos mais antigos foram orações budistas feitas no Japão por volta do ano 770. Mas desde o século II, a China já sabia fabricar papel, tinta e imprimir usando mármore entalhado. Foi então, na China, que apareceu o primeiro livro, no ano de 868.

Na Idade Média, livros feitos à mão eram produzidos por monges que usavam tinta e bico de pena para copiar os textos religiosos em latim. Um pequeno livro levava meses para ficar pronto, e os monges trabalhavam em um local chamado "Scriptorium".

Quem foi Gutenberg?

O ourives culto e curioso Johannes Gutenberg (1398-1468) nasceu em Mainz, na Alemanha e, é considerado o criador da imprensa em série.
Ele criou a prensa tipográfica, onde colocava letras que eram cunhadas em madeira e presas em fôrmas para compor uma página. Essa tecnologia sobreviveu até o século XIX com poucas mudanças.

Por volta de 1456, foi publicado o primeiro livro impresso em série: a Bíblia de 42 linhas. Conhecida como "Bíblia de Gutenberg", a obra tinha 642 páginas e 200 exemplares, dos quais existem apenas 48 espalhados pelo mundo hoje em dia. A invenção de Gutenberg marcou a passagem do Mundo Medieval para a Idade Moderna: era de divulgação do conhecimento.

A Importância do Livro

O livro é um meio de comunicação importante no processo de transformação do indivíduo. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa. É importante para as crianças ter o hábito da leitura porque com ela, se aprimora a linguagem e a comunicação com o mundo. O livro atrai a criança pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio e pela emoção das histórias. Comparado a outros meios de comunicação, com o livro é possível escolher entre uma história do passado, do presente ou da fantasia. Além disso, podemos ler o que quisermos, quando, onde e no ritmo que escolhermos.

Livros

por Adelaide Love
Os livros, penso que são
Como portas encantadas,
Que levam a lindas terras,
Onde moram anões e fadas.

Lugares longe e tão belos
Aonde eu não podia ir,
Mas, agora, com esta porta,
É só ter cuidado e... abrir.

Datas Comemorativas do Livro

JANEIRO
05 - Criação da Primeira Tipografia no Brasil
07 - Dia do Leitor

FEVEREIRO
07 - Dia do Gráfico
27 - Dia Nacional do Livro Didático

MARÇO
12 - Dia do Bibliotecário
14 - Dia do Vendedor de Livros
14 - Dia Nacional da Poesia
19 - Dia do Livro
28 - Dia do Diagramador e do Revisor

ABRIL
02 - Dia Internacional do Livro Infanto-juvenil - (Hans Cristian, Dinamarca, 1805 - pioneiro literatura infanto-juvenil)
04 - Dia do Livreiro Católico
18 - Dia Nacional do Livro Infantil - (Nascimento Monteiro Lobato, 1882)
23 - Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral

MAIO
01 - Dia da Literatura Brasileira
13 - Dia da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
21 - Dia da Língua Nacional

JUNHO
10 - Dia da Língua Portuguesa

JULHO
25 - Dia do Escritor

SETEMBRO
02 - Dia Internacional do Livro Infantil
08 - Dia Internacional da Alfabetização
30 - Dia Mundial do Tradutor

OUTUBRO
04 - Dia do Poeta
29 - Dia Nacional do Livro

NOVEMBRO
05 - Dia Nacional da Cultura 15 - Dia Nacional da Alfabetização
23 - Dia Internacional do Livro



“O livro é lido para eternizar a memória.”
(Jorge Luis Borges)
................................
PARA SABER MAIS!
Lauda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lauda é cada um dos lados de uma folha.

Para trabalhos acadêmicos, as medidas padrões para a formatação de uma lauda em geral são:

Margem superior: 3,0 cm
Margem inferior: 2,0 cm
Margem direita: 2,0 cm
Margem esquerda: 3,0 cm
Citações: 1 cm (justificando à direita com fonte 10)
Entre linhas (espaço): 1,5 cm
Fonte: 12
Tipo: Times New Roman ou Arial
Formato de papel: A4
No caso de trabalhos de conclusão de cursos, as medidas padrão para a formatação de uma lauda são:

Margem superior: 2,5 cm
Margem inferior: 2,5 cm
Margem direita: 2,5 cm
Margem esquerda: 3,0 cm
Citações: 1 cm (justificando à direita em itálico com Fonte 10)
Entre linhas (espaço): 1,5 cm
Fonte: 12
Tipo: Times New Roman (Fonte serifada)
Formato de papel: A4
Já na televisão, as medidas padrões para a formatação de uma lauda são:

Margem superior: 2,5 cm
Margem inferior: 2,5 cm
Margem direita: 3,0 cm
Margem esquerda: 3,0 cm
Fonte: 12
Tipo: Times New Roman (fonte serifada)
Formato de papel: Carta
Para tradução, a configuração da lauda deve ser depende do tipo de tradução. Na tradução literária há 30 linhas com até 70 toques (ou caracteres), resultando em 2.100 toques. Na tradução juramentada, há 30 linhas com até 75 toques, resultando em 2.250 toques.

Referências
Maria Francisca Canovas de Moura (2005). Anexos. Página visitada em 13 de dezembro de 2008.
.................................................

Biblioteca: Download

Títulos disponíveis para download

As obras listadas abaixo podem ser obtidas mediante download do arquivo.

Alguns documentos aqui disponibilizados estão no formato Adobe (extensão PDF). Se você ainda não tiver o Adobe Acrobat Reader instalado em seu computador, clique aqui.

Letramentos no Ensino Médio
O livro “Letramentos no Ensino Médio” pretende abrir um diálogo com professores sobre as práticas de escrita e leitura dos jovens, dentro e fora da escola. Escrito por Ana Paula Corti, Ana Lúcia Souza e Márcia Mendonça, educadoras que trabalham com jovens em projetos da Ação Educativa, o livro compartilha experiências e sugestões, trazendo falas e relatos de estudantes e professores da rede púbica. O objetivo principal é auxiliar professores e educadores das várias disciplinas do Ensino Médio a apoiar o processo de letramento dos adolescentes. Solicitar na Ação Educativa: (11) 3151-2333
Cartilha - Direito Humano à Educação

Plataforma Dhesca Brasil e Ação Educativa, após anos de parceria, sentiram a necessidade de ter um documento comum, de ampla divulgação e fácil acesso, que sistematize seus conhecimentos e aponte caminhos para que os direitos humanos sejam realmente agregados às dimensões físicas e concretas da vida de todos.
Coordenação Editorial: Denise Carreira, Lígia Cardieri e Salomão Ximenes
Autores: Ester Rizzi, Marina Gonzalez e Salomão Ximenes
Revisão: Denise Carreira, Laura Bregenski Schühli, Ligia Cardieri e Suelaine Carneiro.

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Em Questão 6: Ensino Médio no Brasil

Autora: Nora Rut Krawczyk - Professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas

Coordenação editorial: Mariângela Graciano

Menos que pela permanente tensão sobre o sentido do ensino médio – preparação para o ingresso no ensino superior, para o mercado de trabalho ou para o exercício da cidadania –, o debate atual é impulsionado pela queda nas matrículas; ausência de professores especialistas, sobretudo química, física e biologia; desempenho insatisfatório dos estudantes nos exames, notadamente o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); além da recente discussão sobre sua obrigatoriedade. Espera-se que esta contribuição possa alimentar e provocar as reflexões dos educadores do ensino médio e de outros que, mesmo não estando envolvidos diretamente com essa etapa do ensino, ainda assim estão preocupados com o presente e o futuro de nossos jovens.

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Que ensino médio queremos?

Relatório final do projeto Jovens Agentes pelo Direito à Educação - Jade
O projeto teve como objetivo a elaboração de diretrizes para políticas públicas de educação em escolas de ensino médio a partir de processos de diálogo entre estudantes e seus familiares, professores de escolas públicas, diretores, funcionários, integrantes da comunidade, agentes governamentais e da sociedade civil.

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Jovens e trabalho no Brasil: desigualdades e desafios para as políticas públicas
Quais as diferentes formas dos jovens combinarem estudo e trabalho? Esse foi o mote do livro “Jovens e Trabalho no Brasil - desigualdade e desafios para as políticas públicas”, de Maria Carla Corrochano, Maria Inês Caetano Ferreira, Maria Virgínia Freitas e Raquel Sousa. A publicação é baseada na análise de dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio) de 2006, numa parceria entre a Ação Educativa e o Instituto ibi, com o apoio técnico do DIEESE.
Em Questão 4: O Plano de Desenvolvimento da Educação

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Em março de 2007 o MEC divulgou as linhas gerais do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Em meio às inúmeras informações, opiniões e interpretações colocadas na cena pública, a Ação Educativa considerou a necessidade de elucidar e qualificar o debate, sem torná-lo unilateral, dada a sua dimensão e importância e realizou um seminário em junho, em parceria com o CENPEC, que reuniu mais de 200 pessoas de 35 cidades de 7 estados. Pautada naquele evento, esta publicação traz alguns dos aspectos e polêmicas debatidos na ocasião por pesquisadores, ativistas e gestores públicos, que se dispuseram a discutir e refletir sobre o PDE.

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Igualdades e Diversidades: Promoção de Igualdade Racial nas Políticas Públicas – uma experiência em Santo André (SP)
A publicação resulta de formação desenvolvida pelo Programa de Educação de Jovens e Adultos junto a funcionários da Prefeitura de Santo André sobre a Eqüidade Racial nas políticas públicas. A iniciativa é uma linha de continuidade de outros programas e ações desenvolvidos por aquela administração municipal, com vistas à promoção da eqüidade racial e de gênero e a qualificar o atendimento da população pelos serviços de saúde locais.
Juventude e adolescência no Brasil: referências conceituais
Este caderno, produzido a partir de questões levantadas no GT Cidadania dos Adolescentes, é uma contribuição ao desafio de construir um marco conceitual sobre adolescência e juventude que favoreça a construção de políticas que melhor atendam às suas expectativas. Para contribuir com esse desafio, convidamos Helena Abramo e Oscar Dávila León a escreverem sobre o tema, submetemos a primeira versão do texto à apreciação de seis pareceristas e, a partir daí, os autores prepararam os textos aqui apresentados. Ao publicar este caderno, a Ação Educativa espera contribuir para fomentar o debate em torno das concepções de juventude e de adolescência que vêm orientando os diversos atores e sua articulação com as políticas.
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Em questão 3 - Educação e exclusão no Brasil
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A educação, tanto no senso comum como entre os especialistas, é considerada um dos fatores mais importantes para a mudança do padrão de desigualdade que marca a sociedade brasileira, bem como para seu desenvolvimento. Se é verdade que a oferta pública da educação do Brasil ao longo do século passado cresceu consideravelmente, é também certo que ainda não conseguiu atingir um patamar de qualidade, reproduzindo dessa forma padrões de desigualdades e iniqüidades. Esta publicação tem como objetivo central mostrar como a exclusão e as desigualdades socioeconômicas causam impacto na oferta educacional. Por outro lado, o trabalho almeja, também, indicar os fatores relacionados à oferta educacional que contribuem para a reprodução destas desigualdades.
A educação básica no Governo Lula - um primeiro balanço
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A presente publicação propõe uma análise do conjunto das políticas de Educação Básica implementadas durante a primeira gestão do governo Lula, particularmente em três anos e meio. A proposta é realizar uma análise a partir de dois referenciais: 1. O Programa de Governo do PT, apresentado durante a campanha de 2002, buscando avaliar sua coerência programática e sua capacidade de sustentar os compromissos assumidos; 2. O Plano Nacional de Educação, o qual deveria balizar o horizonte das políticas públicas, uma vez que se configura em um Plano de Estado com metas até 2011.

Faça o mesmo com os demais, é só acessar e baixar. Ok?

27 de agosto de 2009

Aprovados do Fundo Municipal de Apoio à Cultura

Fundação Cultural divulga aprovados do Fundo Municipal de Apoio à Cultura

A Fundação Cultural de Blumenau torna público para conhecimento dos interessados, nos termos do Edital nº 002/2009, que o Conselho Municipal de Cultura, em reunião ordinária realizada no último dia 19, aprovou 41 projetos culturais para receberem recursos do Fundo Municipal de Apoio à Cultura do Município. No total são R$ 300 mil divididos nas 11 áreas existentes. E esta é a quarta vez que é lançado um edital de incentivo à cultura no Município.

Projetos aprovados
Área de Música:
- Gravação de 4º cd do Grupo de Terno de Reis Sino de Belém”, autoria de Ismar Macaes, aprovado no valor de R$ 5.980,00;
- DVD Marzinho da Silva - Lar dos Sonhos, autoria de Gilmar da Silva, aprovado no valor de R$ 7.982,00;
- Reedição de Livro de Partituras históricas comemorativas dos 180 anos de imigração alemã em SC, autoria Comunhão Martim Lutero, no valor de R$ 6.000,00;
- Arrebatamento - cd Cezar Alexandre, autoria Cezar Alexandre Cordeiro, no valor de R$ 7.000,00;
- Projeto 180 anos de imigração alemã em Santa Catarina – Concertos comemorativos, autoria de Hanny Taeschner Hopfer, no valor de R$ 5.550,00;
- Projeto Lá Belle Excuse, autoria de Nicolle Campos, no valor de R$ 5.785,92;
- Projeto Pochyua e Cambaçu – Conhecendo a música popular, autoria de Nestor da Costa Junior, no valor de R$ 8.269,60.
Área de Artes Cênicas:
- Projeto Batimpaz, autoria de João Victor Velho da Silva Correa, no valor de R$ 6.797,44;
- Projeto Circulação: teatro de retalhos, autoria de O Grito – Cia de Theatro, no valor de R$ 9.000,00;
- Projeto Fãs de improvisação, autoria de Tharita Ariane Tiago, no valor de R$ 10.036,49;
- Projeto Montagem do espetáculo faca de dois (Le) gumes, autoria de Ana Carolina Peres Batista, no valor de R$ 8.000,00;
- Projeto Conequição Cultural: Blumenau e Espanha, autoria de Mariliz Regina Schrickte, no valor de R$ 5.246,00;
- Projeto Morangos Mofados, autoria de Daniela Farias, no valor de R$ 7.787,08.
Área de Cinema, Fotografia, Vídeo:
- Projeto DVD Novas Canções, autoria de Luiz Alberto Vincentini, no valor de R$ 6.950,00;
- Projeto Cidade Geometria - Blumenau em Linha e Ângulos, autoria de Mariana Furlan da Silva, no valor de R$ 3.000,00;
- Projeto Documentário Minas da prata - A Exploração de Minérios e Vidas, autoria de Danúbia de Souza, no valor de R$ 10.860,00.
Área de Literatura:
- Projeto Nino, O Menino do Morro, autoria de Ricardo Brandes, no valor de R$ 4.000,00;
- Projeto Casa dos Sentimentos, autoria de Adriana Toledo Siewert, no valor de R$ 6.900,47;
- Projeto Código Sete, autoria de Maria de Lourdes Scottini Heiden, no valor de R$ 5.880,00;
- Projeto Beijo de Luz, autoria de Jairo Pacheco Martins, no valor de R$ 4.000,00;
- Projeto Estação Catarina - O Trem Passou Por Aqui, autoria de Maria de Fátima Venutti, no valor de R$ 7.000.00;
- Projeto A motocicleta azul, autoria de Douglas Mauricio Zunino, no valor de R$ 4.000,00;
- Projeto Livro Infantil (Geórgia e o Elefante), autoria de Tânia Silvia Rodrigues, no valor de R$ 5.000,00;
- Projeto Redenção, autoria de Litssu de Melo, no valor de R$ 6.318,00;
- Projeto Cais, Prosa e Verso, autoria de Maria de Fátima Martins Baumgärtner, no valor de R$ 4.000,00. Área de Artes Plásticas:
- Projeto Mimetismo Urbano, autoria de Daiana Schvartz, no valor de R$ 8.834,00;
- Projeto Catalisa – Jornada de Arte Contemporânea de Blumenau, autoria de Charles Steuck, no valor de R$ 9.617,00;
- Projeto Aquas, autoria de Juliana de Souza Teodoro, no valor de R$ 8.821,00.
Área de Folclore, Cultura Popular e Artesanato:
- Projeto 8° Encontro de Terno de Reis, autoria de José de Oliveira Dias, no valor de R$ 9.000,00;
- Projeto IV Festival da Cultura Afro-Brasileira de Blumenau, autoria de Carlos José Silva, no valor de R$ 9.000,00;
- Projeto 2º Oratório de Natal de Blumenau, autoria de Maria dos Passos, no valor de R$ 10.000.00.
Área de Patrimônio Cultural:
- Projeto Patrimônio em Movimento: História, memória e Cidade, autoria de Ricardo Machado, no valor de R$ 10.263,00;
- Projeto Qual o futuro dos clubes de caça e tiro de Blumenau? Uma reflexão após 150 anos de criação, autoria de Associação dos Clubes de Caça e Tiro de Blumenau, no valor de R$ 6.000,00.
Área de Arquivo, Pesquisa e Documentação:
- Projeto Cônica da Itoupava Seca Altona (1850-1918), autoria de Meri Frotscher, no valor de R$ 15.400,00;
- Projeto Ruídos de uma tragédia, autoria de Alessandro Assis Mafra, no valor de R$ 11.000,00;
- Projeto Documentário História do Rock em Blumenau, autoria de Philipe Ricardo Chiodini Muller, no valor de R$ 10.000,00;
- Projeto Clio no Cio: O corpo incerto, autoria de João Paulo Taumaturgo da Silva, no valor de R$ 4.680,00;
- Projeto O processo de Favelização em Blumenau, autoria de Magali Moser, no valor de R$ 4.500,00.
Área de Dança:
- Projeto Arte não tem idade, autoria de Rita de Cássia de Pinho Pereira de Albuquerque, no valor de R$ 8.988,00;
- Projeto VI Festival de Hip Hop Black Cat, autoria de Bruna Caroline Oecksler, no valor de R$ 6.554,00;
- Projeto Os cabras de Lampião de Blumenau, autoria de Maurício Muniz Pessoa Filho, no valor de R$ 6.000,00.
Fonte: Dagmar Marla Zimmermann (Advogada FCB) 3326 6846 e 9928 9659.
Jornalista: Marilí Martendal – MTb/SC 00694 JP. 3326 8124 e 9943 0235.
Estamos apenas repassando, você confere abaixo no site oficial:
http://www.fcblu.com.br/novosite/novo/noticias/index.php?codigo=7481

E quanto ao Top 100, o Juri popular apresentou dia 26 de agostona internet estes classificados! Estou muito feliz por estar entre eles, com o trabalho de todos os meus amigos e alunos! bibliotecaleituraepesquisa.blogspot.com/
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Este é um dos trabalhos artesanais de nossas alunas de 5ª série. Elas não ficam ociosas em casa, e exercitam a criatividade. Logo após a leitura ou pesquisa na biblioteca, as meninas são orientadas pela senhora Tânia que media as atividades. Elas são vendidas no brechó. o valor arrecadado é direcionado para compra de material que novamente será partilhado entre as alunas. As oficinas acontecem em horários opostos às aulas. Maravilhoso! A aprendizagem delas até melhora,pois elas senteM-se valorizadas. A escola deve facilitar o aprendizado e o desenvolvimento de atividades que despertem o talento de cada aluno. Se eles encontrarem sentido no que fazem, farão tudo com sentido! (Profª Fátima)

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Este é mais um dos trabalhos artesanais de nossas alunas de 5ª série.

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17 de junho de 2009

Alguns dos melhores livros que recomendo!



Aos visitantes deste blog:
BEM VINDOS!

Bienvenidos
Welcome
Bienvenue
Benvenuto
Willkomen
DICAS DE LEITURA:

Queridos leitores, apresento alguns títulos para você ler e amar para sempre.

A Bolsa Amarela, Lygia Bojunga (Editora Casa Lygia Bojunga) A partir de 8 anos.

Reinações de Narizinho (vol.1 e 2), de Monteiro
Lobato (Editora Globo) e ilustrações de Paulo
Borges. A partir de 6 anos.

Marcelo, Marmelo, Martelo e Outras Histórias, de Ruth Rocha e ilustrações de Adalberto Cornavaca, (Editora Salamandra) A partir de 6 anos.

Ou Isto ou Aquilo, Cecília Meireles e ilustrações de Thaís Linhares (Editora Nova Fronteira) A partir de 4 anos.
Contos de Andersen, de Hans Christian Andersen (Editora Ática) Com tradução de Mary França e belos desenhos de Eliardo França. A partir de 4 anos.

O Menino Maluquinho, de Ziraldo (Editora Melhoramentos) A partir de 7 anos.
Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (Cia das Letrinhas) Contada por Ruy Castro e ilustrada por Laura Beatriz. A partir de 9 anos. Este livro marcou minha infância.

Sem Palmeira ou Sabiá, de Bartolomeu Campos de Queirós (Ed. Peirópolis). A partir de 7 anos

Histórias para Ler na Cama, de Debi Gliori (Ed. Cia. das Letrinhas). A partir de 7 anos.

A Árvore Generosa, de Shel Silverstein (Ed. Cosac Naify). A partir de 4 anos.
O Livro dos Pontos de Vista, de Ricardo Azevedo (Ed. Ática). A partir de 6 anos.
Palavras São Pássaros, de Angela Leite de Souza (Ed. Salesiana). A partir de 6 anos.
MENINA DAS ESTRELAS de Ziraldo Ed. Melhoramentos. A partir de 6 anos.
Semana que vem tem mais!

9 de junho de 2009

CORDEL ENAMORADOS

"literatura de cordel"

“SEMANA DOS NAMORADOS”

Literatura de cordel ganha espaço na biblioteca e salas de aula da Pastor Faulhaber como suporte pedagógico.

CORDEL DOS ENAMORADOS

"Num cordel imaginário,
Prendi o seu coração.
Era um jeito necessário,
De manter minha paixão.
Antigas cartas do armário,
Parecendo um relicário,
Na palma da minha mão.
(...)

Cada carta que relia,
Uma lágrima na escuridão.
De tão forte que batia,
Abria sulcos no chão.
Era a lembrança que um dia,
Eu pra você vivia,
Era seu, o meu coração.
(...)

O amor era tão louco,
Ninguém duvidava, não.
Mas ainda foi tão pouco,
Pois só restou solidão.
Agora o cordel abriga,
Saudade em carta antiga,
Gravada em meu coração.
(...)

Cordel dos enamorados,
Dias melhores virão.
Ficaremos acordados,
Ao som do meu violão.
Sob raios de lua, prateados,
Dois corpos entrelaçados,
Enfim, numa só paixão.
(...)
Maria de Fátima Martins Baumgärtner

A Biblioteca Municipal Dr. Fritz Müller realizou a quinta edição da Semana dos Namorados, de 8 a 10 de junho. Com a temática da cultura italiana a programação reuniu escritores que vão abordar suas experiências como escritores/leitores, além de distribuição de receitas da culinária italiana.
A exposição temática foi a cultura italiana. Também teve a cesta de poemas com distribuição de poesias e um sarau literário com música, dança folclórica e coral italiano, noite de autógrafos, entre outras atrações.

Da esquerda para a direita: - escritora Terezinha Manczack, Bibliotecária Sandra, profª/ Agente de leitura/pesquisa - Fátima e profª de Língua Portuguesa da nossa escola - Kelly.
A Semana dos Namorados teve como objetivo reunir escritores, estudantes, professores, artistas, leitores e a comunidade, em atividades que promovem o livro, a leitura e a biblioteca em torno de uma temática romântica: um grande "brinde à literatura". A entrada foi gratuita e todos podem participar; grupos devem fazer o agendamento prévio pelo telefone 3326 6787.

V Semana dos Namorados
E.B.M Pastor Faulhaber representada pelas profªs Maria de Fátima (Biblioteca) e Kelly Maria (Língua Portuguesa) que foram com a 7ª série, até a Biblioteca Municipal Dr. Fritz Muller, prestigiar a V Semana dos Namorados, hoje dia 08 de Junho. Foi uma manhã especial.

No dia 09, a 8ª série irá com a profª Fátima e a coordenadora Ingelore.
Programação da semana:
8/6 – segunda 9h - Literatura e Profissão: Gervásio Luz e Terezinha Manzack



Biblioteca Municipal Dr. Fritz Müller
Alameda Duque de Caxias, 64 - Centro - Blumenau/SC - CEP: 89015-010
Fone/Fax: (47) 3326-6787 - E-mail: biblioteca@fcblu.com.br
Horário de Atendimento: de Segunda à Sexta das 8h às 17h30min e aos Sábados das 8h às 12h.

Vários alunos declamaram ou leram poemas.
A E.B.M Fernando Ostermann também participou.
Abaixo a profª Juliana Luebke, declamando poema de Manuel Bandeira. Ela é uma das autoras do livro Reconstruindo
Memórias organizado na E.B.M. Anita Garibaldi,
com seus alunos.
Ela declamou este poema:
http://www.revista.agulha.nom.br/gu.html#estavida
Esta vida
Um sábio me dizia: esta existência,
não vale a angústia de viver.
A ciência,se fôssemos eternos,
num transportede desespero inventaria a morte.
Uma célula orgânica apareceno infinito do tempo.
E vibra e crescee se desdobra e estala num segundo.
Homem, eis o que somos neste mundo.
Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Um monge me dizia: ó mocidade,
és relâmpago ao pé da eternidade!
Pensa: o tempo anda sempre e não repousa;
esta vida não vale grande coisa.
Uma mulher que chora, um berço a um canto;
o riso, às vezes, quase sempre, um pranto.
Depois o mundo, a luta que intimida,
quadro círios acesos : eis a vida
Isto me disse o monge e eu continuei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Um pobre me dizia: para o pobrea vida,
é o pão e o andrajo vil que o cobre.
Deus, eu não creio nesta fantasia.
Deus me deu fome e sede a cada dia
mas nunca me deu pão, nem me deu água.
Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa
de andar de porta em porta, esfarrapado.
Deu-me esta vida: um pão envenenado.
Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver,
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Uma mulher me disse: vem comigo!
Fecha os olhos e sonha, meu amigo.
Sonha um lar, uma doce companheira
que queiras muito e que também te queira.
No telhado, um penacho de fumaça.
Cortinas muito brancas na vidraça
Um canário que canta na gaiola.
Que linda a vida lá por dentro rola!
Pela primeira vez eu comecei a ver,
dentro da própria vida, o encanto de viver.
..........................................
A profª Fátima (poeta) declamou um de seus poemas, intitulado
"BAILARINA"
(M. de Fátima)
Quando menina
Sonhava ser bailarina
Dançar num palco iluminado
E ao olhar para frente
Veria somente você
Como um príncipe
Que saíra de uma história
E entrara em outra
Cresci e agora vejo
Que o meu desejo
Se transformara em palavras
A bailarina é uma caneta
O palco iluminado é o papel
Só meu príncipe ainda é você
......................................
Eis aqui mais um poema de Manuel Bandeira
Belo Belo
Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Tenho o fogo de constelações extintas há milênios.
E o risco brevíssimo — que foi?
passou — de tantas estrelas cadentes.
A aurora apaga-se,
E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.
O dia vem, e dia adentro
Continuo a possuir o segredo grande da noite.
Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Não quero o êxtase nem os tormentos.
Não quero o que a terra só dá com trabalho.
As dádivas dos anjos são inaproveitáveis:
Os anjos não compreendem os homens.
Não quero amar,Não quero ser amado.
Não quero combater,Não quero ser soldado.
— Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples."
Programação que nossos alunos prestigiaram:

Dia 8 – segunda
9h - Proseando com o escritor: Literatura e Profissão: Gervásio Luz e Terezinha Manzack


Dia 9 – terça
9 h - Proseando com o escritor: De leitor a Autor: a experiência de se construir escritor: Viegas Fernandes da Costa

Fonte: Sandra Cristina da Silva - Bibliotecária.

Esposa do escritor Viegas
Viegas Fernandes da Costa
Coordenadora Ingelore T. Pacheco


Dia 09 foi a vez do escritor Viegas Fernandes da Costa que é historiador e escritor. Atualmente trabalha na Universidade Regional de Blumenau, onde edita o site de literatura Sarau Eletrônico. Reside em Blumenau, SC.
Autor do livro "Sob a Luz do Farol" (Crônicas, 2005).

Conheça mais sobre ele, no blog abaixo:
http://viegasdacosta.blogspot.com/">http://viegasdacosta.blogspot.com/

Aconteceu o Sarau Literário, na terça, às 19h30min, com apresentação da Banda Municipal, autógrafos por escritores blumenauenses, declamação de poemas,(nossa profª Fátima participou declamando "CAIS") coral apresentado pelo Grupo Fratelli Del Circolo, música e dança com o Grupo Belli Balli, no interior da Biblioteca Municipal e também no Horto da Fundação Cultural.

CORDEL ENAMORADOS
"literatura de cordel"

“SEMANA DOS NAMORADOS”

Literatura de cordel ganha espaço na biblioteca e salas de aula da Pastor Faulhaber como suporte pedagógico.

CORDEL DOS ENAMORADOS

"Num cordel imaginário,
Prendi o seu coração.
Era um jeito necessário,
De manter minha paixão.
Antigas cartas do armário,
Parecendo um relicário,
Na palma da minha mão.
(...)

Cada carta que relia,
Uma lágrima na escuridão.
De tão forte que batia,
Abria sulcos no chão.
Era a lembrança que um dia,
Eu pra você vivia,
Era seu, o meu coração.
(...)

O amor era tão louco,
Ninguém duvidava, não.
Mas ainda foi tão pouco,
Pois só restou solidão.
Agora o cordel abriga,
Saudade em carta antiga,
Gravada em meu coração.
(...)

Cordel dos enamorados,
Dias melhores virão.
Ficaremos acordados,
Ao som do meu violão.
Sob raios de lua, prateados,
Dois corpos entrelaçados,
Enfim, numa só paixão.
(...)
Maria de Fátima Martins Baumgärtner
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Abaixo poema de Manuel Bandeira declamado pela profª Juliana Luebke,

Ela é uma das autoras do livro Reconstruindo
Memórias organizado na E.B.M. Anita Garibaldi,
com seus alunos.

http://www.revista.agulha.nom.br/gu.html#estavida

Esta vida
Um sábio me dizia: esta existência,
não vale a angústia de viver.
A ciência,se fôssemos eternos,
num transportede desespero inventaria a morte.
Uma célula orgânica apareceno infinito do tempo.
E vibra e crescee se desdobra e estala num segundo.
Homem, eis o que somos neste mundo.
Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Um monge me dizia: ó mocidade,
és relâmpago ao pé da eternidade!
Pensa: o tempo anda sempre e não repousa;
esta vida não vale grande coisa.
Uma mulher que chora, um berço a um canto;
o riso, às vezes, quase sempre, um pranto.
Depois o mundo, a luta que intimida,
quadro círios acesos : eis a vida
Isto me disse o monge e eu continuei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Um pobre me dizia: para o pobrea vida,
é o pão e o andrajo vil que o cobre.
Deus, eu não creio nesta fantasia.
Deus me deu fome e sede a cada dia
mas nunca me deu pão, nem me deu água.
Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa
de andar de porta em porta, esfarrapado.
Deu-me esta vida: um pão envenenado.
Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver,
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Uma mulher me disse: vem comigo!
Fecha os olhos e sonha, meu amigo.
Sonha um lar, uma doce companheira
que queiras muito e que também te queira.
No telhado, um penacho de fumaça.
Cortinas muito brancas na vidraça
Um canário que canta na gaiola.
Que linda a vida lá por dentro rola!
Pela primeira vez eu comecei a ver,
dentro da própria vida, o encanto de viver.
..........................................
A profª Fátima (poeta) declamou um de seus poemas, intitulado
"BAILARINA"
(M. de Fátima)
Quando menina
Sonhava ser bailarina
Dançar num palco iluminado
E ao olhar para frente
Veria somente você
Como um príncipe
Que saíra de uma história
E entrara em outra
Cresci e agora vejo
Que o meu desejo
Se transformara em palavras
A bailarina é uma caneta
O palco iluminado é o papel
Só meu príncipe ainda é você
......................................
Eis aqui mais um poema de Manuel Bandeira
Belo Belo
Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Tenho o fogo de constelações extintas há milênios.
E o risco brevíssimo — que foi?
passou — de tantas estrelas cadentes.
A aurora apaga-se,
E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.
O dia vem, e dia adentro
Continuo a possuir o segredo grande da noite.
Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Não quero o êxtase nem os tormentos.
Não quero o que a terra só dá com trabalho.
As dádivas dos anjos são inaproveitáveis:
Os anjos não compreendem os homens.
Não quero amar,Não quero ser amado.
Não quero combater,Não quero ser soldado.
— Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples."

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Em versos singelos
Alexandre Pavan

Literatura de cordel ganha salas de aula e transforma-se em instrumento pedagógico, da educação infantil ao ensino médio


"Cordel quer dizer barbante
Ou senão mesmo cordão,
Mas cordel-literatura
É a real expressão
Como fonte de cultura
Ou melhor poesia pura
Dos poetas do sertão.
(...)

O chamado trovador
Ou poeta popular
Era semi-analfabeto
Porém sabia rimar,
Seus folhetos escrevia
E os sertanejos os liam
Por ser o seu linguajar.
(...)

O cordel é dividido
Escrito, cantado, oral,
Porém o cordel legítimo
É aquele tipo jornal,
Que trazia a notícia nova
Em sextilhas, nunca em trova
Que agrada o pessoal.
(...)

O cordel sendo cultura
Hoje tem sua tradição,
Chamado literatura
Veículo de educação
Retrata histórias passadas
Que estão documentadas
Para toda geração."

Estrofes retiradas do folheto Origem da Literatura de Cordel e A Sua Expressão de Cultura Nas Letras de Nosso País, de Rodolfo Coelho Cavalcante.


Veio o rádio, a televisão, a internet. A cada novo avanço tecnológico das comunicações era decretado o fim dos folhetos de cordel. No entanto, apesar de ter enfrentado momentos de penúria, a tradicional literatura popular escrita em versos sobreviveu, e mais: ganhou os bancos escolares, nos quais alunos da educação infantil ao ensino médio a estudam e praticam.

No ano passado, em uma viagem pelo nordeste, berço do cordel no Brasil, a professora de português Regina Pavani Patriota adquiriu alguns folhetos e, impressionada com o envolvimento das pessoas daquela região com esse tipo de literatura, resolveu apresentá-la aos estudantes da Escola Estadual Padre Manoel de Paiva, de ensino médio, localizada no bairro do Campo Belo, em São Paulo, onde leciona.

"É muito interessante porque é popular e aborda temas atuais e do cotidiano", explica. No semestre passado, Regina realizou atividades de leitura e preparação de textos pelos próprios estudantes. "Se eles têm dificuldade para escrever prosa, imagine então em versos. Mas o resultado foi impressionante e todos se envolveram bastante", orgulha-se.

Patativa - A professora conta que a maioria dos alunos não sabia o que era cordel. Fernanda Andrade Pinheiro, 16 anos, foi exceção. Seus primos são donos da editora Hedra que, em 2000, colocou no mercado uma série de livros de bolso com textos de cordelistas famosos (Série Biblioteca de cordel, 10 volumes, cerca de 130 págs., R$ 10 cada). "Além disso, um outro primo meu é prefeito de Assaré (CE) e chegou a conhecer o poeta Patativa. Trabalhar com literatura de cordel em sala de aula é interessante porque é uma maneira de se envolver mais com a poesia", acredita a estudante. Sua colega de sala, Suzana Aparecida de Oliveira, também aprovou as atividades sugeridas pela professora. "Eu já tinha ouvido falar em cordel mas nunca havia lido nada, foi bom conhecer", revela.

A expressão "literatura de cordel" foi cunhada por estudiosos da cultura popular para designar os folhetos vendidos em feiras, em uma referência ao que se fazia em Portugal, onde cordéis eram sinônimo de livros impressos em papel barato, vendidos a preços baixos e expostos pendurados em barbantes, cordões, daí o nome.

Embora os folhetos brasileiros sejam uma herança portuguesa, esse tipo de literatura existiu (e em alguns lugares ainda existe) em quase todo o mundo, principalmente na Europa (Alemanha, Holanda, França e Inglaterra). Aqui ela começou a desenvolver-se no final do século XIX e fez sucesso nos sertões e áreas rurais, desempenhando a função informativa dos jornais, já que a circulação destes ficava restrita às capitais e cidades de maior importância. Estima-se que o Brasil já produziu mais de 40 mil folhetos. Hoje, acredita-se que existam 2 mil poetas em atividade.

Envolvendo realidade e ficção os temas abordados pelos cordelistas são os mais diversos, desde disputas eleitorais entre políticos e problemas sociais até histórias de amor e aventura que têm como personagens reis, rainhas e princesas. No entanto, dois assuntos destacam-se na preferência dos poetas: a religião (principalmente a devoção do povo a Padre Cícero e Frei Damião) e o cangaço (narrações sobre as façanhas de homens como Lampião e João Calangro).

Além da arte poética, os folhetos também trazem ilustrações em suas páginas - reproduções de desenhos, fotos coloridas ou então as tradicionais xilogravuras de artistas populares. As gravuras talhadas em madeira (imburana, cedro ou pinho) passaram a ser utilizadas na década dos 40 como uma forma de poetas e editores baratearem o custo de produção de suas obras.

Em abril passado, o Sesc Pompéia, na capital paulista, sob a curadoria do jornalista Audálio Dantas, organizou a exposição 100 Anos de Cordel, oferecendo feira de folhetos e xilogravuras, shows musicais, oficinas e palestras sobre a literatura popular. Motivada pelo evento, a escola de educação infantil Grão de Chão, situada no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), programou uma visita com seus alunos da pré-escola.

Há quatro anos os professores já haviam desenvolvido um trabalho sobre os cem anos da Guerra de Canudos utilizando o cordel. "Naquela oportunidade, apresentamos aos alunos os aspectos geográficos do nordeste. Dessa vez, quisemos trabalhar a estrutura de linguagem dos folhetos: suas rimas, versos, estrofes", explica a coordenadora pedagógica Paula Antunes Ruggiero.

Aos alunos foram apresentados alguns cordéis, como A Raposa e o Urubu e Criança Responde, este último, um jogral de perguntas e respostas com temáticas infantis. Depois, entre outras atividades, as crianças fizeram o registro de uma festa de aniversário em pequenas trovas. Foi uma produção coletiva, com os meninos construindo rimas com o auxílio da professora.

Cultura popular - "As crianças do Grão de Chão têm muito contato com literatura. Desde muito cedo eles ouvem poesia, parlendas e histórias, além disso valorizamos a cultura popular e a apresentamos com muito respeito", comenta Regina, que completa: "O encanto no aluno nasce na forma como o professor apresenta o material. Quando a gente mostra um cordel e diz 'olha que coisa legal que eu trouxe para vocês', contando a história, explicando o porquê do nome, isso produz na criança o desejo de olhar aquilo com carinho."

Postura semelhante é a das professoras Josca Ailine Baroukh, a Jô, Madalena Monteiro e Lynn Carone, que lecionam no Vera Cruz, no bairro do Alto de Pinheiros, São Paulo (SP), para as crianças do ensino infantil. O projeto pedagógico escolhido para este ano visa apresentar aos estudantes maneiras de brincar diferentes daquelas que eles praticam hoje, na era das diversões eletrônicas.

Assim, começaram a procurar uma história a partir da qual pudessem desenvolver atividades lúdicas integradas ao aprendizado. Madalena, que também é contadora de histórias, sugeriu o livro A Pedra do Meio-Dia ou Artur e Isadora (Editora 34, 77 págs., R$ 9), de Bráulio Tavares, escrito em forma de cordel e no qual são apresentados diversos desafios aos personagens.

Baseadas na narrativa, as professoras criaram um jogo de caça ao tesouro para as crianças. Primeiramente, depois de conhecer a história, todos tiveram de recontá-la. Uns fizeram de forma escrita, outros de forma oral. "Os alunos adoram rima e envolvem-se bastante com os textos poéticos", diz Lynn.

Em sua sala, Jô optou por anotar os comentários dos alunos. "Com isso, procurei mostrar as diferenças entre a linguagem escrita e a falada, pois eles repetiam muito 'aí' e 'então'. Juntos, fizemos a edição daquilo que eles recontaram e produzimos um livro, cujas ilustrações são 'xilogravuras' feitas com isopor", conta. Embora o resultado final tenha sido um texto em prosa, em algumas partes os alunos produziram rimas. "A sonoridade das palavras fica guardada na cabeça deles."

Todos os professores que têm trabalhado com o cordel - mesmo os que lecionam em uma cidade como São Paulo, onde é difícil encontrar folhetos à venda - se mostram satisfeitos com o resultado das atividades que aplicam aos alunos. Com a intenção de sugerir novas formas de usar essa literatura como instrumento pedagógico, os pesquisadores Hélder Pinheiro e Ana Cristina Marinho Lúcio lançaram recentemente Cordel na Sala de Aula (Editora Duas Cidades, 110 págs., R$ 12), livro que conta a história dos folhetos, apresenta um painel dos temas mais presentes e traz sugestões metodológicas de sua abordagem nas escolas. Mas os autores avisam: "É possível criar um ambiente agradável de invenção e apreciação dos folhetos sem o tormento da criação obrigatória. Afinal, como lembra Carlos Drummond de Andrade, precisamos mais de amadores de poesia do que propriamente autores."


Entenda os folhetos

- Pelejas - os desafios aparecem nos cordéis em uma reprodução do que acontece nas feiras e casas de cantadores de viola. Nesses folhetos, cada poeta mostra suas habilidades no verso e procura depreciar o oponente. Geralmente são escritas em ritmo de "martelo" (versos decassílabos, com acentuação nas terceira, sexta e décima sílabas).

- Folhetos de circunstância ou de época - esta modalidade relata os últimos acontecimentos políticos do País e do mundo, além de histórias curiosas de assassinatos de pessoas famosas ou assombrações que andam pelo sertão. Alguns tornaram-se clássicos, como os que versam sobre as mortes de Padre Cícero, Getúlio Vargas e Tancredo Neves.

- ABCs - poemas narrativos em que cada estrófe corresponde a uma letra do alfabeto.

- Romances - folhetos comumente escritos em sextilhas, com rimas em ABCBDB. Também são mais volumosos: têm de 24 a 56 páginas, enquanto as pelejas e folhetos de circunstâncias têm de 8 a 16 páginas.


Fonte: Cordel na Sala de Aula, de Hélder Pinheiro e
Ana Cristina Marinho Lúcio.
Fonte na web: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/outubro01/destaque.htm

1 de junho de 2009

Importante

Os textos aqui publicados, são de propriedade de seus respectivos autores. Portanto, a reprodução do todo ou parte, somente poderá ocorrer com a devida autorização dos mesmos.

Opinião
Biblioteca escolar: Espaço de aprendizagem.

* Mª de Fátima M. Baumgärtner.
A biblioteca é apenas um dos locais onde acontece o encontro do leitor com a fonte da leitura, seja ela através do estímulo intrínsico - a curiosidade - ou a necessidade que a sociedade impõe aos indivíduos. A motivação que os leva a desenvolver o gosto pela leitura e o prazer de ler diversos gêneros literários, tem um só foco. O exemplo. O professor antes de tudo deve ser um leitor. Os recursos e meios oferecidos através de um bom acervo de obras, computadores, softwares específicos e material audiovisual, fazem o diferencial numa escola. Porém, se o mediador deixar de fazer aquilo que ensina, deixará para sempre uma lacuna aberta na formação dos seus educandos. Assim acontece na área da pesquisa. Ao oferecer material didático e paradidático, diversificado e integrado, fica fácil estimular os alunos, levando-os a pensar de forma crítica e responsável por escolhas futuras, mas a pesquisa deve ser mediada, pois reside no seu significado, a razão que garante o verdadeiro aprendizado.

Bibliotecas virtuais

A Biblioteca Virtual do Estudante BrasileiroProjeto da escola do futuro da Universidade de São Paulo. Informações e atividades para estudantes e professores de primeiro e segundo graus e escolas técnicas. Disponibiliza textos integrais de obras literárias, textos históricos, material de referência, mapas, sons, imagens e outros guias para a procura de informações
Virtual Bookstore Biblioteca virtual. Mirror do Projeto Gutenberg no Brasil. Home Page contendo muitas obras da literatura nacional e internacional.
La Bibliothèque Nationale de FranceUma das maiores bibliotecas da Europa com vários textos e livros para download. Também possui arquivos audio-visuais.
Projeto Vercial - Página da Literatura PortuguesaDezenas de autores da Lingua Portuguesa com centenas de obras completas, além de biografias completas. Entre outros: Luíz Vaz de Camões, Fernado Pessoa, Gil Vicente, Pe. Antônio Vieira, Fernão Lopes, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha. Também encontra-se seções sobre todos os períodos literários -da literatura medieval a literatura atual. Além de cursos sobre literatura e teatro.
Núcleo de pesquisas em Informática, Lingüistica e LiteraturaHome Page sobre Literatura e Linguistica. Com várias seções da área, destacando sua seção de links com dezenas de bibliotecas virtuais internacionais. Além de revistas e afins. Várias publicações e livros para download, além de uma agenda de eventos da área.

29 de maio de 2009

PROJETO LEITURA E PESQUISA


"Ler é expressar o desejo de buscar o desconhecido"
(M. de Fátima)

E. B. M. Pastor Faulhaber - Blumenau - SC
Biblioteca Princesa Isabel



Por uma educação de qualidade (Abril/2009)
Maria de Fátima Martins Baumgärtner


Todos os meios de comunicação estão mostrando a realidade da educação atual. Sabemos que nada muda de repente, mas se ficarmos esperando alguém fazer algo, é que nada mudará, ou seja, não basta mostrar a situação, há que haver comprometimento para estabelecer um foco de atuação e primar por ele. Não dá pra ficar brincando de educar, ou falamos a mesma linguagem e agimos da mesma forma, ou perderemos crédito em nossas funções, sejam elas quais forem. O educando precisa encontrar um tripé onde se apoiar, mantendo este suporte por toda a sua vida. Este tripé é formado pela referência no educador, a disciplina mediada e o vínculo afetivo estabelecido numa relação de confiança. O três fatores são distintos entre si, mas se complementam, ou seja, um não existe na ausência do outro. O educando está sempre testando o professor, os pais, ou outra pessoa que o eduque. O motivo é um só, a busca do sentido para suas ações futuras. É como se ele sempre perguntasse, se poderia ou não tomar certa atitude. Cujo ato para o adulto, acontece num determinado tempo de ação, e se denomina erro. O que o faz pensar assim, é o fato de ter vivido certas experiências. Não há receita para tudo. Por isso nem sempre dá certo o que se faz. Mas não se pode desanimar, cada situação pede uma atitude, pois todos somos diferentes. Ao nos depararmos com situações indesejáveis, nem sempre somos prudentes ou pacientes como deveríamos ser. Somos impulsivos ao agir e por fim, incapazes de perdoar erros de percurso em nosso cotidiano, muitas vezes oriundos de fatores bem mais complexos do que uma questão de momento. Quando um problema se instala, muitas vezes a primeira atitude que temos é julgar e criticar, quando na verdade o que se deve fazer, é diagnosticar para descobrir o porquê de tal acontecimento. O educando em primeiro plano é ser humano em desenvolvimento, tal qual outra pessoa, apenas diferindo na idade, tanto cronológica quanto mental. Partindo deste pressuposto, fica fácil perceber que noção de limite deve ser dada todo o dia, seja em qualquer ambiente em que estejamos inseridos, por todos aqueles que se encontram no mesmo. Toda rebeldia é um pedido de socorro, que nem sempre é compreendido. Tudo isso é repetitivo, dizem, mas é assim que se alcançam objetivos, com persistência. Ao invés de ficar na platéia como expectador, vamos unir forças em prol da educação. O que está acontecendo, é que muitos profissionais estão atuando em áreas desconhecidas, tentando ¨descobrir como fazer¨ e muitos especialistas são ignorados por questões diversas. Enquanto isso acontecer, nada vai mudar. Ninguém ama o que não conhece e nem dá o que não tem. Se alguém faz o que desconhece, é apenas porque lhe convém. Percebe-se então que há uma falta de estrutura e planejamento, por parte de uma equipe gestora que oriente e capacite profissionais visando um ensino de qualidade. Já os pais muitas vezes, não acreditam na capacidade dos filhos. Então projetam para eles um futuro que nunca chega, pois cada indivíduo, tem suas habilidades e desejos, que aos poucos vão determinando uma trajetória de sucesso ou de fracasso. Cabe aos pais apenas orientá-los neste processo cotidiano e facilitar o acesso aos mecanismos de ação ou de defesa diante das diversidades de atitudes que serão tomadas por eles. Tanto os educadores quanto a família devem dar tempos e espaços aos educandos para que o mesmos exercitem seus mecanismos cognitivos, podendo assim apropriar-se da autonomia necessária para “viverem experiências futuras”. Há quem diga que não há futuro. Imagine alguém ter como mediador alguém que não acredite no futuro. Seria incoerente educar, pois educação é propósito futuro, que pressupõe que podemos mudar preparando o indivíduo para uma sociedade melhor. Se apenas educamos para o hoje, então não acreditamos na sucessão dos dias. Mas não pensemos no futuro como sendo nosso. É preciso desprender-se dele. Pois ele não nos pertence, nós é que pertencemos a ele. E isso não quer dizer que ele não exista. Como uma mulher grávida poderia olhar para sua barriga que se projeta para frente dando vida ao um novo ser, sem acreditar no amanhã... Eis aí o milagre da vida que projeta o futuro. Ela cria o novo ser que deixa como extensão da sua vida passada. O filho nasce para o futuro... Filho do universo. Os pais não devem pensar no filho, como forma de propriedade. O filho vem ao mundo para viver sua própria vida. O filho vem através dos pais e não para os pais. É dolorido admitir isso. E há quem pense que sendo assim, não tem responsabilidade para com seu rebento. Mas na verdade quando o filho nasce, surgem responsabilidades para toda a vida. A vida é aprendizado e a teoria deve ser associada a ela. Cada ato cometido por menores nos faz refletir. Onde andam seus pais, quem foi seu mestre, diga-me com quem andas e dir-te-ei quem és... Porém, isso não é suficiente. Dar atenção, amor e limite, é tudo. E é tudo o que eles precisam. Não adianta só escrever e falar sobre estes assuntos, mas quem escreve e fala sobre isso com certeza já está fazendo alguma coisa. Faça você também a sua parte. A sociedade agradece.

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M. de Fátima entregando trabalho de alunos seus em 2006 para Marcos Pontes
Eu atuo há 20 anos na área educacional, desenvolvi e atuei em projeto na área de INFORMÁTICA. Sou Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Em 2007 iniciei as atividades na E.B.M Gustavo Richard como agente de biblioteca. Atualmente atua na Biblioteca Princesa Isabel da E.B.M Pastor Faulhaber desenvolvendo o Projeto de Leitura e Pesquisa, pela Rede Municipal de Blumenau, (SC - Brasil) . Ah! Havia esquecido... adoro escrever poemas. Dou início ao referido blog, com a finalidade de reunir todos os profissionais que atuam nas áreas afins e que quiserem colaborar, postando seus relatos.

NOSSOS COLABORADORES

Estes foram alguns dos nossos amigos colaboradores na mediação da Leitura e da Pesquisa em sala de aula e nas bibliotecas de Blumenau.

Marcos Pontes,
Marcos Cesar Pontes, Primeiro Astronauta Brasileiro, nascido em 11 de março de 1963 na cidade de Bauru, SP. Começou sua carreira profissional aos 14 anos, como aluno do SENAI e eletricista aprendiz da Rede Ferroviária Federal - RFFSA, para pagar pelos seus estudos e ajudar no orçamento de casa.

Carlos Leite Ribeiro, PRESIDENTE DO PORTAL CEN - "Cá Estamos Nós", nasceu em Lisboa, na freguesia de São Jorge de Arroios, no dia 05 de Março de 1937. Filho de Acácio Sousa Ribeiro e de Irene Martins Leite Ribeiro. Viúvo desde Junho de 1982. Pai de 2 filhos, Carlos Manuel e João Carlos Pascoal Leite Ribeiro. Mora desde Setembro de 1967, na Marinha Grande (Leiria - Centro de Portugal).(Prof. Mestre)

Yara Mello, Presidente da Liga dos Amigos do Portal CEN - "Cá Estamos Nós", Vice-Directora do Portal CEN -"Cá Estamos Nós".

Terezinha Manczak, Vice-Coordenadora do III Encontro de Escritores do Portal CEN - "Cá Estamos Nós",sócia fundadora da Sociedade Escritores de Blumenau,presidente em 2004 e neste ano de 2009.

Luiz Eduardo caminha, Coordenador do III Encontro do Portal CEN - "Cá Estamos Nós", é médico nascido em Florianópolis em 04/10/51, dia de São Francisco de Assis, recebendo o grau de médico, em 1976, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Fez Residência Médica em Cirurgia geral e Colo-Proctologia no Rio de Janeiro e Pós Graduação em Londres e Wiesbaden (Ex-Alemanha Ocidental).

Encontro de professores em Blumenau.


Que maravilha é a leitura. Nossa coordenadora Yone trouxe pérolas da educação em 2008 para Blumenau. Enriqueceu nosso conhecimento.





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